Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: www.google.com/

 

MARIO Z. PUGLISI

( MÉXICO )

 

Mario [Zetune] Puglisi é um escritor e editor mexicano.
Ele é o fundador da revista Meretrices e correspondente da revista Red Door NYC .
Foi coordenador do movimento poético latino-americano Plaza XXI . Desde 2012 é chefe da Direção de Arte, Cultura e Tradição da Câmara Municipal de Jocotepec.

Possui cinco livros publicados. Colaborou em revistas nacionais e internacionais. Alguns de seus trabalhos foram incluídos em mais de cinco antologias nacionais. 

 

Conquistou o primeiro lugar no Encontro Nacional de Escritores de La Ribera, Chapala; segundo lugar em poesia no Festival Internacional de Porto Rico; e menção honrosa no Concurso Mundial de Poesia Erótica.

Obra de referência: Enciclopédia de literatura no México.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.  No. 10 735                       Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

A ESE SOL QUE TODAS LAS NOCHES
ARDE POR TU HORIZONTE

Mujer que tienes mar en el cabello
mar que baja hasta tu vientre
dejando sal al norte y ostras en el este
necesito saber si hice bien en olvidar tu nombre;
mujer que tienes árboles creciendo
en cada célula de tus piernas
árboles de marfil y lúcuma
tuve que arrancar tu nombre de los pliegues de mis manos,
verás crecer era inevitable, necesario.
No importó que haya atado con mordaza
fuertemente los años tuyos a los pies de mi cama;
ni que haya rasurado tantas noches rígidas a mis mañanas.
Si tan sólo hubiera visto las firmes palmas de tus senos
nacer en otro lado de la sábana.
O a estas letras sementales
con su carne posfechada
salir de los armarios transpiradas, tristes, apresuradas.
Por eso no sé si hice bien en olvidar tu rostro;
tu cuerpo, suave, duro, alimento
los gozos de nuestra guerra de sabores
en trincheras alfombradas,
los detalles de tus vueltas y caídas
tus colinas del Parnaso
las siluetas fractales, lo sabes,
fantasmas del pecado.
Por eso esta misma noche
tengo pensado renacer.
Pero no por ti por la acera de tus labios
por donde caminaba tu lengua de alabastro
ni por el colchón desnudo y apenado
que medimos con una sola sombra
encendida, azul como el momento del parto;
ni por tus risas pintadas
en todos y cada uno de los muros
desde la mojada espalda recargabas,
y poco a poco como el humo
las reglas por tus piernas resbalaban
No, hoy he de renacer
por este gélido invierno que hoy
arde en mis venas;
y por la certeza de mis abandonadas uñas,
y por mis penas
que en el rostro se congelan.
Qué bien que te fuiste, se agradece
llevándote el sol que salía por tu horizonte
dejándome oscuro y lúbrico,
profundo,        como carne de mujer
sin la cosecha de tus frutos, no lo sé,
insatisfecho de lo que he hecho,
ahora sí, eterno, sin la mortalidad de tu cuerpo,
sin la exquisita otra mitad de mi ser.
Punto.


ABRE LOS OJOS

hombre,
abre los ojos
arráncate el miedo a las fronteras,
míralo con ternura, respira,
descuida, aún eres sólo sombra,
acércate, abre los ojos,
que nos ves que no muerde
háblale, tócalo como por accidente,
entonces guarda silencio,
síguelo con la prisa de la mirada,
hazlo creer, comenta el clima,
introduce tu lengua en la bebida,
deséalo, arde extranjero de codicia,
mira hacia un lado,
distráete con quien repentinamente aparece
vuélvelo a detallar, deshazte de deseo
confía, díselo cuando otros estén distantes
llévalo de la mano, fuma un cigarro,
abandónate al andar de las calles,
cuéntale quien eres, no temas, no esperes,
toma nervioso las llaves,
ten fe, sángrate los labios,
pierde el sentido de la conciencia
híncate en el suelo,
arráncale de las piernas seis vellos
tómalo fuertemente, hazlo tu objeto,
besa, acaricia, desnuda, penetra,
palpa, fascina, mastica, babea,
confúndete, piérdete, acóplate,
duérmete y despierta,
aprieta, estremece, estrangula,
acomete, desmaya, acribilla,
agazápate, desmáyate, rehúyele
muérete y ranace,
míralo, gímele lento,
en el oído, guarda de nuevo silencio
ama y agradece.
Hombre, abre los ojos
y entrégate al hombre.


TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

A ESE SOL QUE TODAS LAS NOCHES
ARDE POR TU HORIZONTE

Mulher que tens mar no cabelo
mar que desce até o teu ventre
deixando sal ao norte e ostras no leste
necessito saber se fiz bem em esquecer teu nome;
mulher que tens árvores crescendo
em cada célula de tuas pernas
árvores de marfim e lúcuma
tive que arrancar teu nome das dobras de minhas mãos,
verás crescer era inevitável, necessário.
Não importou que houvesse atado com mordaça
fortemente os teus anos aos pés de minha cama;
ne que haja raspado tantas noites rígidas às  minhas manhãs.
Se apenas tivesses visto as firmes palmas de teus seios
nascer do outro lado do lençol.
Ou estas letras plântulas
com sua carne poscerrada
sair dos armários sudorosos, tristes, apressados.
Por isso não sei se fiz bem em esquecer o teu rosto;
teu corpo, suave, duro, alimento
os gozos de nossa guerra de sabores
em trincheiras atapetadas,
os detalhes de tuas voltas e quedas
tuas colinas do Parnaso
as silhuetas fractais, tu sabes,
fantasmas do pecado.
Por isso nesta mesma noite
tenho pensado em renascer.
Mas não por ti pela pavimento de teus lábios
por onde caminhava tua língua de alabastro
nem pelo colchão desnudo e castigado
que medimos com uma única sombra
acesa, azul como o momento do parto;
nem por tuas risadas pintadas
em todos e em cada um dos muros
desde as molhadas costas recarregavas,
e pouco a pouco como a fumaça
as regras por tuas pernas resvalavam
Não, hoje hei de renascer
por este gélido inverno que hoje
arde em minhas veias;
e pela certeza de minhas abandonadas unhas,
e por minha pena
que no rosto se congelam.
Que bom foste embora, se agradece
levando-te o sol que saia por teu horizonte
deixando-me escuro e lúbrico,
profundo,        como carne de mulher
sem a colheita de teus frutos, não sei,
insatisfeito pelo que eu fiz,
agora sim, eterno, sem a mortalidade de teu corpo,
sem a esquisita outra metade de meu ser.
Ponto.


ABRE OS OLHOS

homem,
abre os olhos
arranca de ti o medo das fronteiras,
mire com ternura, respira,
descuida, ainda és apenas sombra,
aproxima-te, abre os olhos,
que nos vês que não morde
diga-lhe, toque-o como por acidente,
então guarda silêncio,
siga-o com a pressa da mirada,
faça-o crer, comente o clima,
introduza tua língua na bebida,
deseje-o, arde extrangeiro de ambição,
mira para um lado,
distraia-te com quem repentinamente aparece
volte a detalhar, disfarçar-te do desejo
confia, diga-o quando outros estejam distantes
leve-o pela mão, fuma um cigarro,
abandona-te ao andar pelas ruas,
conte-lhe quem sois não temas, não esperes,
pegue nervoso as chaves,
tenha fé, sangra-te os lábios,
perca o sentido da consciência
finca-te no chão,
arranca-lhe das pernas seis cabelos
tome-o fortemente, faça dele teu objeto,
beija, acaricia, desnuda, penetra,
apalpa, fascina, mastiga, baba,
confunde-te, perde-te, acasala-te,
durma e desperta,
aperta, estremece, estrangula,
corre, desmaia, enigmatize,
agacha-te, desmaie, evite-o
morra e renasça,
mire-o, geme lento,
no ouvido, guarda de novo silêncio
ama e agradeça.
Homem, abra os olhos
e entrega-te ao homem.

*
VEJA e LEIA outros poemas eróticos em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_erotica/Poesia_erotica.html

Página publicada em abril de 2024



 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar